sábado, abril 01, 2006

mors-amor


Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite das fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a Morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"


Antero de Quental




Depois de uma semana de ausência...regressei...e aqui fica mais um dos meus poemas predilectos :)

Bom fim de semana

*beijos*


Kala_kazam...
PUFFF!!!

6 Ilusões:

Blogger inBluesY said...

beijinhos
bfsemana

4:54 da tarde  
Blogger M.M. said...

Olá Patrícia!
Belissimo post.
Antero de Quental, extraordinário.

Bjs.

M.M.

9:11 da tarde  
Blogger ¦☆¦Jøhη¦☆¦ said...

Sublime minha cara amiga! Seja muito bem vinda de volta :)

Um beijinho, João

11:58 da tarde  
Blogger Alexandre o Grande said...

Lindo poema.
Vâ lá se apareces. ;)

2:29 da manhã  
Blogger pexeseco said...

B'dia
Bem escolhido
Abracos

9:14 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

bonito :)

10:12 da tarde  

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